Livro revela fatos e curiosidades da imigração “Italemã” no Estado
Uma publicação rica em detalhes e indicada para os amantes da historia do Espírito Santo sobre um dos períodos mais significativos: a chegada dos imigrantes alemães e italianos ao Estado. É a obra “Os Italemães na Terra dos Botocudos”, que será lançada nesta terça-feira (16), no Palácio Anchieta, às 19 horas. A entrada é franca. O livro foi produzido pelo economista José Eugenio Vieira em parceria com o historiador Joel Velten.
Além de reunir textos, a obra traz documentos e fotos que registram as primeiras levas do processo de colonização na década de 1840, em que os imigrantes aqui chegaram, até fatos da atualidade. Eles se estabeleceram no município de Domingos Martins, especificamente na primeira colônia de Santa Isabel, fundada em 1847, e são reconhecidos como força importante no desenvolvimento econômico do Estado e na formação da sociedade brasileira.
Segundo José Eugenio Vieira, “Os Italemães na Terra dos Botocudos” é uma fonte de informações importantes sobre o Estado. “É um livro destinado a todos que se interessam pela disseminação da cultura capixaba, pois o documento resgata a origem da cultura alemã no Espírito Santo. Quem adquirir ficará bastante satisfeito com o conteúdo desta obra”, destaca o autor.
Atual diretor-superintendente do SEBRAE/ES, José Eugenio é economista e pesquisador, tendo se dedicado à publicação de livros com temas relacionados à história administrativa, política e econômica de municípios capixabas.
Os botocudos
O termo “botocudos” é uma denominação genérica dada pelos portugueses aos indígenas pertencentes a diversos grupos que habitavam distintas regiões geográficas. Uma peculiaridade é que parte deles usava enfeites labiais auriculares, os chamados botoques. No século XIX, habitavam áreas próximas ao Rio Doce, nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Segundo pesquisadores, os Botocudos também foram chamados aimorés.
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Texto: Danilo Ferraz