19/01/2016 14h00 - Atualizado em 18/07/2016 14h47

Pacientes recuperam movimentos com ajuda da terapia ocupacional

Vestir uma camisa, fazer uma caminhada, pentear o cabelo e lavar roupas são tarefas difíceis para uma pessoa que se recupera de um trauma, seja ocasionado por um acidente de automóvel, de moto ou até mesmo por uma queda. É nessa hora que o profissional da terapia ocupacional exerce um papel fundamental, contribuindo para a recuperação física e motora da pessoa.

A terapeuta ocupacional do Hospital Estadual de Urgência atende aos pacientes com diagnósticos clínicos ou cirúrgicos, internados ou ambulatoriais, cuja habilidade para desenvolver atividades cotidianas esteja ameaçada ou interrompida por incapacidade temporária ou permanente. No ano de 2015, 2.056 pacientes do hospital receberam atendimento da terapia ocupacional.

Após cair da bicicleta, em novembro de 2014, o pedreiro Paulo Cezar da Silva encontrou na terapia ocupacional o auxílio para a recuperação da fratura no ombro direito. “Fiquei internado 45 dias. Sentia muitas dores no meu ombro. Após iniciar o tratamento com a terapeuta ocupacional, as dores foram diminuindo. Acredito que em breve terei o movimento do ombro direito recuperado’’, comenta o paciente.

Segundo a terapeuta ocupacional do Hospital Estadual de Urgência e Emergência, Synara Sampaio Novais, quanto antes for aplicado o tratamento mais rápida será a recuperação. No caso de Paulo Cezar, ela explica que seu tratamento está sendo finalizado. “Além do atendimento no ambulatório, deixo como tarefa algumas atividades para serem exercidas em casa, o que contribui com a melhora da funcionalidade física do corpo e da qualidade de vida do paciente’’, detalha.

Synara explica que o tempo de reabilitação do paciente depende muito de sua situação clínica. Existem pessoas que em três meses de tratamento já se recuperam. Mas em situações mais graves, como um acidente automobilístico, por exemplo, o tratamento pode levar 12 meses. As sessões duram, em média, 40 minutos e a terapeuta ocupacional utiliza vários objetos, muitos já conhecidos pelo paciente e de fácil acesso, como dardos, pregadores de roupas, canetas e até uma folha de papel.

A terapia ocupacional é um dos tratamentos que o Hospital Estadual de Urgência e Emergência utiliza na recuperação de seus pacientes. O tratamento é indicado por médicos especialistas, como ortopedistas e neurologistas, ou pela equipe de enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos. Os pacientes são, em sua maioria, vítimas de acidentes automobilísticos e quedas.

Sobre a terapia ocupacional

O Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional é comemorado no dia 19 de janeiro. A data representa a regulamentação do Decreto-lei 938 de 1969, que determinou um código de ética supervisionado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Os terapeutas ocupacionais atuam na reabilitação de pacientes com vários tipos de disfunções, desde neurológicas a ortopédicas. Trata-se de uma especialidade que contribui para o tratamento de traumatismos cranianos, acidentes vasculares cerebrais, artrite reumatoide, esclerose múltipla, Parkinson, Alzheimer e outras enfermidades. O objetivo é habilitar ou reabilitar o indivíduo para desempenhar suas atividades habituais, seja dentro de casa, no trabalho ou no lazer.

 

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual de Urgência e Emergência

Elisângela Gonçalves

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