“Queria fazer algo diferente, me reinventar, ser independente”. Esses foram os motivos que levaram a microempreendedora Luzia Rosa Santana a trilhar novos caminhos. Aos 60 anos, dos quais 33 foram de muito trabalho, ela se aposentou e decidiu inovar na carreira: entrou para o ramo de venda de roupas para preencher o tempo livre e complementar a renda. “Não consigo ficar parada. Tenho os meus objetivos e estou correndo atrás”, completou.

Foi esse tipo de decisão sobre o próprio futuro que levou Luzia e outras dezenas de mulheres a uma palestra sobre o empreendedorismo feminino, realizada pela Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) nesta quarta-feira (09). O momento serviu para celebrar o Dia Internacional da Mulher e estimular uma postura cada vez mais autônoma das participantes.

No auditório do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), localizado em Cariacica, a palestrante Marizinha Coqueiro levantou a discussão sobre a busca do sucesso, tanto pessoal quanto profissional, com base em diversas questões como a maturidade emocional, a liderança, o autoconhecimento e a autoconfiança.

De acordo com a designer de unhas Mônica Souza, que também participou da atividade, esses pontos abordados serviram como um incentivo para a busca dos sonhos. “Entrei nesse ramo porque sempre gostei da área. Fiz cursos, me aprimorei e comecei a trabalhar. Estar aqui e ouvir tudo isso foi um ‘empurrão’ pra frente, e já me sinto mais confiante para continuar”, relatou.

A palestra ocorreu por meio da parceria entre a Esesp e o município de Cariacica. O momento contou com a presença da diretora presidente da Escola de Governo, Dangela Bertoldi Volkers, da diretora técnica, Sylvana Torres, da diretora técnica do Instituto de Desenvolvimento do Município de Cariacica (Idesc), Madalena Santana, além de outros representantes da Prefeitura e do Ifes.

A diretora presidente da Esesp destacou que as ações de valorização feminina acontecem com mais frequência neste mês, mas que o reconhecimento deve ocorrer diariamente. “Somos mulheres e temos que comemorar essa data todos os dias, porque realmente somos batalhadoras. Fazemos várias jornadas, passamos por várias dificuldades, mas conseguimos”, disse Dangela.

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