Peritos da Paraíba e do Maranhão visitam Laboratório de Toxicologia da PC
Durante cinco dias, três peritos, sendo dois do Maranhão e um da Paraíba, irão acompanhar a rotina no Laboratório de Toxicologia da Perícia da Polícia Civil capixaba. A visita tem como objetivo conhecer as técnicas utilizadas para realizar análises específicas, destacando as que investigam a quantidade de drogas no sangue.
Os peritos criminais do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Maranhão, Pedro Sampaio e Ivanilde da Cruz, e o perito químico legal, Rony Anderson Resende, do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba, chegaram ao Estado nessa segunda-feira (23) e, desde então acompanham os trabalhos desenvolvidos pelos capixabas. Entre as metodologias, os três ressaltam a análise quantitativa de drogas e medicamentos no sangue, desenvolvidas no Laboratório de Toxicologia da Perícia da Polícia Civil.
É o que relatou o perito químico legal, Rony Anderson Resende, que acompanhou de perto os trabalhos realizados. Desde o ano de 2006 ele já visitou diversos laboratórios de perícia no país. “Posso afirmar que o trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Toxicologia do Espírito Santo é referência em todo o Brasil. Poucos Estados fazem a análise quantitativa como ocorre aqui”, declarou.
Rony afirmou que a vinda dele tem como objetivo observar as metodologias desenvolvidas no Espírito Santo. "A ideia é extrair o que há de melhor para atualizar os procedimentos utilizados na perícia da Paraíba e, se necessário, vamos rever as metodologias usadas para o preparo de amostras", informou. Ele ainda observou que a estrutura física, os equipamentos e os profissionais capacitados contribuem com o bom resultado obtido no Espírito Santo. "Na Paraiba, nós possuímos 13 amostras de soluções utilizadas como referência para a identificação de substâncias nos exames de sangue. No Espírito Santo esse número ultrapassa a 100 amostras", constatou.
Os peritos criminais do Maranhão trouxeram o caso de um jovem que morreu em 2013 para ser analisado no Estado. "Como o Espirito Santo é um dos poucos Estados a analisar a quantidade de drogas ou medicamentos encontrados nas amostras de sangue, trouxemos esse caso, pois precisamos investigar a quantidade de substâncias encontradas nas amostras para descobrir se trata-se de homicídio ou de overdose", disse Pedro Sampaio.
Eles destacaram os investimentos feitos na perícia do Espírito Santo. "No Maranhão temos uma demanda reprimida. A perícia capixaba está à frente”, concluiu a perita criminal Ivanilde da Cruz.
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