08/08/2016 14h26 - Atualizado em 13/08/2016 09h00

Profissionais da indústria criativa agora têm crédito do Bandes

“Uma ideia na cabeça uma câmera na mão”. A frase famosa do cineasta Glauber Rocha retratou a identidade do movimento Cinema Novo, nos anos de 1960. Hoje, cada vez mais profissionalizadas, as produtoras de audiovisual têm buscado oportunidades de crescimento e crédito para melhorar a qualidade das produções.

Por isso, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) lançou, este ano, uma linha de financiamento voltada para atender a empreendedores que atuam com negócios ligados à Economia Criativa, ou seja, atividades que focam no capital intelectual, como audiovisual, moda, design, artesanato, gastronomia e webdesign.

A Economia Criativa – setor que vem dando visibilidade à indústria de produtos e serviços gerados a partir da produção intelectual ou de habilidades – ganha mais espaço no cenário capixaba. O cineasta Magno Santos, proprietário da produtora Finórdia, explicou que o crédito facilitou o desenvolvimento do negócio, tanto na compra de novos produtos, quanto no desenvolvimento do espaço.

“Começamos a produtora, nos institucionalizamos e começamos a estudar uma maneira que conseguisse trazer retorno para nós e para o Estado. O financiamento é um investimento de rápido empenho, o Bandes consegue fazer esse processo muito rapidamente e contribui para uma aquisição de equipamento e investimentos na infraestrutura”, destacou o empresário, que usou o crédito para a produção de um longa-metragem. 

Para o diretor de Crédito e Fomento do Bandes, Everaldo Colodetti, o intuito é incentivar empresários e empreendedores de todos os tipos e de todos os tamanhos. “Desde pessoas físicas até empresas. Nós financiamos espetáculos, aquisição de equipamentos, a cultura como negócio e como um ramo da atividade econômica. O importante é ser um bom negócio, porque empreender é o único caminho que a gente tem para se desenvolver”, enfatizou.  

No setor de audiovisual capixaba, por exemplo, a oportunidade de investimento contribui para que as produtoras do Espírito Santo possam se capacitar e atender a demanda surgida pela Lei da TV Paga, a Lei 12.485. Com a nova legislação vigente, os canais da TV paga devem transmitir três horas e meia de conteúdo nacional em horário nobre. Para atender esta demanda é necessário que o investimento não só em equipamento como também na profissionalização de pessoas da área.

 

Você sabe o que é economia criativa?

A Economia Criativa compreende um conjunto que engloba a infraestrutura necessária e o processo de criação, produção, comercialização, distribuição e consumo de produtos e serviços, que usam o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos, muitas vezes por meio de conexões multissetoriais.

 

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